Festa tradicional de judeus etíopes é celebrada hoje em Israel

Nesta quarta-feira (7/11), em Israel, celebrou-se o Sigd, feriado religioso da comunidade judaica etíope, conhecida como Beta Israel.

Sigd deriva da palavra hebraica “sgida”, que significa prostração.

Durante Sigd, comemorado no dia 29 do mês de Cheshvan no calendário hebraico, 50 dias após o Iom Kipur, judeus etíopes marcam a renovação do pacto entre o povo judeu, Deus e a Torá. Nesse sentido, lembra o feriado judaico de Shavuot, celebrado 50 dias depois de Pessach.

Na Etiópia, o costume era que os líderes religiosos subissem na montanha mais alta. Crianças, homens e mulheres ficavam em uma região mais baixa esperando o retorno das lideranças, reproduzindo o texto da entrega da Torá.

No Sigd, os judeus etíopes rezam a Deus e imploram para voltar a Sião. De acordo com a tradição, para ser digno de retornar do exílio para Jerusalém, a comunidade deve engajar-se na introspecção e no arrependimento coletivos.

Atualmente, como a maioria dos membros da comunidade judaica etíope imigrou ao Estado de Israel, eles costumam viajar para Jerusalém e visitar o Muro das Lamentações, além de fazer passeios no bairro de Armon Hanatziv. O feriado serve como um encontro anual de toda a comunidade etíope e uma oportunidade para fortalecer a conexão com suas raízes e a sua cultura.

Os Kessim, líderes religiosos judeus etíopes, vestidos com roupas tradicionais, carregam os pergaminhos da torá enquanto seguram guarda-chuvas multicoloridos. Eles ficam em um palco, leem trechos da bíblia e recitam orações. Muitos jejuam até o final da tarde.

Desde 2008, o dia 29 de Cheshvan é feriado nacional em Israel.

Via: knesset.gov.il (adaptado).

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